segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A INTELIGÊNCIA DO CORAÇÃO

 
A INTELIGÊNCIA DO CORAÇÃO


Todos nós aprendemos um dia que o cérebro é o centro de controle do nosso corpo. É do cérebro que o nosso corpo recebe os sinais que regulam as funções vitais, como a respiração, a digestão e os batimentos cardíacos. A química que atua em nosso corpo também é regulada pelo cérebro.

Sabemos também que cada indivíduo é diferente do outro, e cada um tem variações em sua saúde e no funcionamento da química cerebral. É dito que uma pessoa que sofre de depressão, por exemplo, tem níveis baixos de determinados hormônios. Os médicos receitam remédios que suprem essa carência e corrigem o problema, mas quem já se perguntou por que o cérebro daquele indivíduo não está produzindo tal química espontaneamente?

Só agora a ciência está começando a entender que o cérebro não trabalha sozinho. O cérebro só manda sinais para o corpo porque ele mesmo recebe sinais vindos do coração. E esses sinais não são químicos, mas sim eletromagnéticos.

 Assim como o nosso planeta, nosso corpo também possui um campo eletromagnético. Cada órgão do nosso corpo produz um campo eletromagnético, e o coração é o principal deles. E são os sentimentos que regulam os campos elétrico e magnético do nosso coração.

Quando temos um sentimento de bem-estar e paz, esses são um tipo de sinal que diz ao nosso cérebro que vivemos num mundo seguro, e portanto não precisamos nos preocupar em lutar ou nos defender. Então o cérebro é capaz de liberar a química que sustenta a vida, gerando um sistema imunológico forte e o crescimento, por exemplo.

Quando temos um sentimento de medo, o cérebro “desliga” a parte que promove um sistema imunológico forte e entra no modo de luta e defesa, cuja química é de altos níveis de cortisol e adrenalina.

Tudo está ligado ao modo como nos sentimos em nosso coração. As mais recentes descobertas dizem que as células do coração são como as do cérebro e formam uma rede neural, e que, assim como o cérebro, o coração guarda memória.

A ciência começou a entender esse fato após um incidente que ocorreu em um transplante bem-sucedido de coração. A cirurgia foi um sucesso, a mulher que recebeu o coração acordou, disse que estava com fome e começou a pedir por comidas muito específicas que ela nunca tinha comido, mas estava desejando fortemente.

Uma investigação revelou que o jovem que doou o coração adorava comer tais pratos. Os médicos acharam que era coincidência, mesmo assim deram início a um estudo e descobriram que isso ocorre com muita frequência. Quando um órgão – especialmente o coração – é transplantado, o receptor começa a apresentar características que eram do doador. Por esses estudos, os cientistas sabem hoje que o coração realmente guarda memória.

Outro caso muito interessante foi de uma mulher que foi assassinada e teve seu coração doado e transplantado para outra mulher. A receptora começou a ter pesadelos, o mesmo sonho repetido noite após noite, muito detalhado e preciso, sobre o assassino que tinha tirado a vida da doadora. Os pesquisadores fizeram uma investigação e acabaram descobrindo o assassino, que foi então condenado.

Sim, existe uma rede neural, um “cérebro” dentro do coração. A ciência hoje fala de “Inteligência do Coração” e está conduzindo vários estudos sobre como podemos utilizar essa inteligência para construirmos uma saúde melhor, e até mesmo um mundo melhor, onde os relacionamentos entre pessoas, empresas e governos tenham como base os sentimentos e não apenas a razão, como tem sido nos últimos anos.

Enquanto a ciência estuda, cabe a nós fazermos a nossa parte, seguindo aquilo que o nosso próprio coração diz, nutrindo bons sentimentos com relação a nós mesmos, ao próximo e ao mundo ao nosso redor.

fonte:prosperamente.com.br

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