terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

COMO OS PENSAMENTOS, EMOÇÕES E SENTIMENTOS CRIAM A NOSSA VIDA


COMO OS PENSAMENTOS, EMOÇÕES E SENTIMENTOS CRIAM A NOSSA VIDA

Nós manifestamos, criamos e vivemos aquilo que somos conscientes de ser. Mas o que é essa consciência, esse estado de ser e como posso fazer para viver a vida que eu realmente quero?

Este estado de ser é formado pelo que pensamos + pelo que sentimentos + pelas nossas ações e reações = pensamento + sentimento + ação = vibração = assinatura energética.

Os pensamentos sempre levarão as mesmas escolhas, as mesmas escolhas sempre levarão a um padrão de comportamento, este padrão de comportamento levará às semelhantes experiências, as experiências produzirão as mesmas emoções, e as mesmas emoções sempre levarão aos mesmos pensamentos.

Pronto, aí está formado um ciclo que é o responsável pela sua assinatura vibracional, e é a sua assinatura vibracional que convoca todos os seres cooperativos do Universo para entrarem na sua experiência, que influencia todos os átomos do nosso mundo.

Em termos muito simples, os pensamentos e sentimentos perpetuam o estado de ser, e este estado de ser gera os comportamentos criando uma realidade condizente, adequada a essa frequência de vibração.

Então, se quisermos mudar algum aspecto da nossa realidade, temos de encontrar novas formas de pensar, sentir e agir; temos de ser diferentes no que se refere às nossas reações às experiências. Temos que nos tornar outra pessoa. Temos de criar um novo estado mental, temos que observar um novo desenlace com essa nova mente.

Há um número infinito de potenciais assinaturas eletromagnéticas – para a genialidade, para a riqueza, para a liberdade, para a saúde – que já existem como padrões de frequências de energia.

Segundo a neurociência, a definição de mente é o cérebro em ação, estamos constantemente reproduzindo o mesmo nível mental, trazendo à mente quem pensamos ser em relação ao mundo exterior. Olhamos para a nossa realidade com uma mente igual a essa mesma realidade, o que nos leva a fazer colapsar ondas infinitas de probabilidades do campo quântico para acontecimentos que refletem a mente por nós utilizada para viver a nossa vida, ou seja, resumindo, criamos mais do mesmo.

O nosso cérebro é um registo completo do nosso eu passado e a mente é o produto da sua consciência, em certo sentido, estamos sempre pensando no passado. Ao respondermos com o mesmo hardware cerebral correspondente às nossas memórias, criamos um nível mental idêntico ao passado, porque o cérebro dispara automaticamente circuitos já existentes para refletir tudo o que já conhecemos, já vivemos e conseguimos por isso prever. Desta forma e de acordo com a lei quântica, o nosso passado está a tornar-se o nosso futuro.

Reflita comigo o seguinte: quando você pensa em função das suas memórias, você só consegue criar experiências passadas. É como se tudo o que é conhecido na sua vida fizesse o seu cérebro pensar e sentir-se de maneiras que lhe são familiares e confortáveis, criando dessa forma desenlaces reconhecíveis e reafirmando constantemente a sua vida tal como a conhece. E como o seu cérebro é igual ao seu ambiente, todas as manhãs, os seus sentidos ligam-no à mesma realidade e iniciam o mesmo fluxo de consciência. Toda a sua rotina o liga ao seu eu do passado, toda a informação sensorial (ver, cheirar, ouvir, sentir e saborear) o faz pensar de forma igual a tudo o que lhe é familiar.

Vamos lá, vamos exemplificar para ficar claro:

Dormimos na mesma posição na cama, escovamos os dentes da forma habitual memorizada (usando a mão direita ou a mão esquerda), tomamos banho lavando as partes do corpo na mesma sequência e, da mesma forma, seguindo uma rotina automática. Depois, nos arrumamos para ficarmos parecidos com a imagem que as pessoas esperam de nós, costumamos comer o mesmo tipo de alimento no café da manhã, dirigimo-nos para a nossa atividade profissional usando o trajeto rotineiro. No emprego, executamos as tarefas com que estamos familiarizados. E assim por diante, até o final do dia, dia após dia, com pouquíssimas alterações.

E o nosso cérebro terá sofrido alguma mudança durante este período? Como podemos esperar que alguma coisa nova aconteça na nossa vida, quando temos os mesmos pensamentos, executamos as mesmas ações e sentimos as mesmas emoções todos os dias? Agora é possível entender, como reproduzimos, dia após dia, o mesmo nível mental.

Segundo o princípio da neurociência chamado Lei de Hebb, quando ativamos repetidamente as mesmas células nervosas, sempre que se ligam, é mais fácil para elas voltarem a disparar em uníssono, esses neurônios desenvolvem uma relação de longo prazo. Isso significa que, quanto mais estes grupos de neurônios disparam, mais essas redes de neurónios se ligam entre si, formando rotas de atividade estáticas.

Por isso, se continuarmos a ter os mesmos pensamentos, a fazer as mesmas coisas e a sentir as mesmas emoções, começamos a criar ligações no cérebro até termos um padrão finito, o reflexo direto da nossa realidade finita. Consequentemente, será mais fácil e mais natural reproduzirmos o mesmo estado mental a cada momento. Este ciclo faz com que o cérebro, e a seguir a mente, reforcem ainda mais a realidade particular que é o nosso mundo exterior.

Os nossos pensamentos tornam-se igual às condições da nossa vida, e nós, na qualidade de observadores quânticos, criamos uma mentalidade que se limita a reafirmar essas circunstâncias na nossa realidade. Estamos simplesmente reagindo ao mundo exterior, conhecido e imutável, estamos no piloto automático.

E como podemos mudar isso?

A maioria de nós está agindo com os padrões mentais dos nossos ancestrais. Acreditamos guiar a nossa vida de acordo com os nossos pensamentos. Acreditamos estar afirmando as nossas intenções e criando novas possibilidades, mas, na verdade, estamos apenas reciclando situações conhecidas, velhas e confortáveis, de reflexos condicionados e comportamentos automáticos, a maioria dos quais assumimos até por volta dos 7 anos de idade, continuaremos reagindo a padrões que escolhemos antes que tivéssemos inteligência suficiente para decidir com sabedoria o que era melhor para nós.

A maioria dos pensamentos que assumimos como nossos, na verdade, são crenças que recebemos dos outros de forma quase imperceptível e sem nenhum questionamento. Assim corroemos os nossos pensamentos positivos em nome da nossa velha programação desencorajadora.

Então, vamos ao processo de efetiva mudança!

Ao ter novos pensamentos, começamos a modificar o nosso comportamento para que possamos agir de maneira diferente. Em seguida, quando alteramos as nossas ações e os nossos comportamentos típicos rotineiros, acontece alguma coisa diferente do habitual, que produzirá uma nova experiência.

A maioria das pessoas tentam criar uma nova realidade a partir da mesma personalidade, é como se fosse chegar ali e não sair daqui. Isso nunca funciona! Deve ocorrer uma transformação numa nova pessoa, com novos pensamentos, novos sentimentos, que traduzirão numa nova assinatura vibracional.

As pesquisas mais recentes em neurociência atestam que você pode mudar o seu cérebro simplesmente pensando diferente, que você pode começar a selecionar novas possibilidades existentes no campo quântico e, emocionalmente, integrar aquela realidade futura, em um grau tão intenso que o seu corpo como sendo o seu subconsciente começa a acreditar que está vivendo naquela realidade futura no momento presente, coloque cores, ouça as pessoas conversando com você, coloque movimento, ação, viva já aquilo que você almeja – tenha lembranças do futuro, um termo criado por Neville Goddard que por si só já traduz todo o significado desta experiência.

Relaxe e deixe a experiência encontrá-lo e virá da maneira que você menos espera, que o surpreenderá e não deixará nenhuma dúvida do que você fez internamente produziu um efeito no mundo externo; quando você correlacionar o que você fez dentro de você com o que aconteceu externamente você prestará atenção no que fez, da forma que você fez e você fará isso novamente – isso se chama capacitação humana.

Não existe uma só pessoa neste planeta que seja tão especial que possa ser excluída desta equação.

Glauce Simionato

Fonte: O Segredo