Como
o seu corpo reage à uma sessão de Reiki, segundo a ciência
O
Reiki, um método de cura por energia, foi disseminado pelo mundo com base em
relatos de atendidos.
Relatos
muitos vezes como:
“Não sei exatamente o que aconteceu mas
garanto que ocorreu algo.”
Nem mesmo o receptor do método, Mikao Usui,
tinha muitas explicações científicas para terapia que desejava propagar mundo a
fora.
Certa
vez, em uma entrevista, Mikao Usui, afirmou que tinha dificuldades para
explicar como a terapia de cura por energia funcionava efetivamente e que se
houvesse cientistas e médicos envolvidos com o Reiki que eles procurassem se
dedicar ao estudo do assunto.
Desde então muitas pesquisas vêm sendo feitas,
mas Usui, já alertava que provavelmente não seria fácil chegar a uma conclusão
baseada na ciência.
A pesquisa feita por Dr. Robert Becker, Dr.
Jonh Zimmerman e Max Cade.
Durante
a década de 1980, Dr. Robert Becker, Dr. Jonh Zimmerman e Max Cade investigaram
os efeitos de algumas terapias, dentre elas o Reiki.
O objetivo da pesquisa não era validar se o
método era eficaz ou não, mas sim o que acontece com o terapeuta e com o
paciente durante uma sessão.
Como o Reiki age no cérebro do receptor?
Nas
pesquisas foi descoberto que o padrão de ondas cerebrais do receptor se
sincronizam no estado alfa — um estado de relaxamento profundo, sem estar
dormindo, a pessoa fica de olhos fechados mas não exibe nenhum esforço mental,
não pensa no que tem que fazer depois dali, por exemplo, a ansiedade
desaparece, a pessoa experimenta uma sensação de paz e bem-estar.
E além disso o pulso do receptor se sincroniza
com o campo magnético da Terra, conhecida como Ressonância de Schumann, que
vibra em 7,83 hertz.
O que acontece com as mãos do aplicador?
Uma
década depois, Zimmerman e Becker continuaram os estudos, agora direcionados a
pulsação do campo biomagnético que é emitido das mãos de praticantes de Reiki,
enquanto estes estavam aplicando em seus pacientes.
A
investigação revelou que o campo biomagnético das mãos dos praticantes é 1.000
vezes maior do que o normal.
Foi
descoberto que os pulsos estão nas mesmas frequências, como as ondas cerebrais,
de 0,3-30 Hz, com foco principalmente em 7 – 8 Hz, estado alfa.
Uma
outra investigação, independente, constatou que esta série de frequências
estimula a cicatrização no corpo, com frequências específicas sendo adequados
para diferentes tecidos.
Por
exemplo, 2 Hz encoraja a regeneração do nervo e o crescimento ósseo 7 Hz, na
reparação de ligamento 10Hz, e 15 Hz formação capilar.
Becker
explica que “ondas cerebrais” não estão confinados ao cérebro, mas circulam por
todo o corpo através do sistema perineural, rede de tecidos que envolvem todos
os nervos.
Durante
o tratamento, estas ondas emitem pulsos no tálamo do cérebro do praticante,
reunindo forças cumulativas que fluem para os nervos periféricos do corpo,
incluindo as mãos.
O mesmo efeito se reflete na pessoa ao receber
o tratamento, e Becker sugere que é este sistema, mais do que qualquer outro,
que regulamenta a reparação de lesões e reequilíbrio dos sistemas biológicos do
corpo.
Isso
evidencia uma das características especiais do Reiki: tanto o terapeuta quanto
o paciente recebem os benefícios em um tratamento, o que torna muito eficiente.
Por
Fran Tenório
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