“Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados,
nosso medo é de que sejamos poderosos além da medida”.
É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos
assusta. Perguntamos a nós mesmos: “Quem sou eu para ser brilhante, exuberante,
talentoso, fabuloso?” Na verdade, quem você não poderia ser? Você é filho de
Deus. Sua atuação contida não ajuda o mundo. Não há nada que justifique o ato
de se encolher para que as pessoas à sua volta não se sintam inseguras. Você
foi criado para manifestar a glória de Deus que está dentro de você. Não apenas
dentro de alguns de nós; ela está em todos; e, quando deixamos nossa luz
própria brilhar, inconscientemente permitimos a outras pessoas que façam a
mesma coisa. Como estamos livres do nosso medo, nossa presença libera
automaticamente os outros.
Marianne
Williamson em A Return to Love.
Vivemos uma nova era, um tempo de abertura, recuperação e
crescimento. Não é tranquilo, mas requer a rendição, a rendição do nosso ego e
dos nossos antigos padrões. Como disse, certa vez, Charles Dubois: “O
importante é você ser capaz de, a qualquer momento, sacrificar o que você é por
aquilo que você pode se tornar”. A única coisa que nos impede de ser completos
e autênticos é o medo. Nosso medo nos diz que não podemos realizar nossos
sonhos. Nosso medo nos diz para não assumirmos riscos. Impede-nos de aproveitar
nossos tesouros mais valiosos. Nosso medo nos mantém vivendo no centro do
espectro luminoso em vez de incorporarmos toda a gama de cores. O medo nos
mantém entorpecidos, bloqueia nossa exuberância e emoção de viver. Com medo,
criamos situações na vida para provar a nós mesmos que as limitações que
impomos a nós mesmos são pertinentes. Para superar o medo, temos de encará-lo e
substituí-lo por amor; só então estaremos prontos para incorporá-lo. E ao
conseguir incorporar o medo, temos a opção de não mais ficar com medo. O amor
nos permite cortar esse cordão.
Tememos nossa própria grandeza porque ela desafia nossas
crenças mais arraigadas; ela contradiz tudo o que nos foi dito. Alguns
reconhecem muitos de seus talentos, enquanto outros conseguem enxergar apenas
uns poucos, mas é raro encontrar alguém que esteja à vontade com o brilho total
de sua luz. Todas as pessoas têm diferentes traços positivos que não conseguem
incorporar. Já que a maioria foi ensinada a não ser convencida ou vaidosa,
alguns de seus mais valiosos talentos acabam sendo enterrados. Esses traços se
tornam nossas sombras luminosas. Carregamos as sombras luminosas e as sombras
escuras numa mesma sacola.
Precisamos reconhecer nossos dons e nossos talentos.
Devemos aprender a apreciar e honrar tudo aquilo que fazemos bem. Temos que
encontrar nossa excepcionalidade. Muitos não são capazes de se apropriar do seu
sucesso, da sua felicidade, da sua saúde, da sua beleza e da sua própria
divindade. Têm medo de perceber que são poderosas, bem-sucedidas, sensuais e
criativas. O medo que sentem impede-as de explorar essas partes de si mesmas.
Porém, para nos amarmos de verdade, temos de incorporar tudo o que somos, não
só o lado sombrio mas a luz também. E aprender a reconhecer nossos próprios
talentos nos permite apreciar e amar os talentos únicos de todos os demais
Você tem todas as qualidades. Tudo o que tem a fazer para
manifestá-las é revelá-las, apropriar-se delas e incorporar cada uma. Se
conseguir perceber em que ponto da vida manifestou uma determinada característica,
ou em que situações consegue se imaginar expressando-a, você conseguirá se
apropriar dela.
Talvez seja particularmente difícil incorporar certos
traços que contradizem a realidade externa. É difícil incorporar a palavra
“rico” se a pessoa estiver desempregada ou com dívidas. Em casos como esse, é
importante ser capaz de imaginar circunstâncias em que você pode ficar rico,
como um novo emprego ou uma nova carreira. Caso você não consiga incorporar uma
determinada palavra, é improvável que chegue a provar a experiência. Se você
olhar no espelho e enxergar uma pessoa acima do peso, isso pode complicar a
situação, se a palavra que você não está conseguindo incorporar for “esbelto”.
Mas, enquanto você não se apropriar da pessoa esbelta que existe dentro de
você, ela nunca poderá aparecer. Se você for solteiro e quiser se casar, terá
de incorporar seu aspecto casado. Cada um de nós resiste a coisas diferentes.
Algumas delas apresentarão inúmeras evidências para apoiar a sua convicção de
que elas não pertencem a você, mas todas as pessoas podem descobrir essas
características em si mesmas, quando procuram com empenho.
Sentir a dor de incorporar coisas que você rejeitou é
essencial para esse processo. Nem todos os aspectos rejeitados despertam
emoções tão fortes, mas, quando você se deparar com um desse tipo, deve ficar
com ele até conseguir quebrar o poder que esse traço tem sobre você. O ato de
repetir uma palavra inúmeras vezes tem a capacidade de desencadear uma
variedade de respostas. Você pode sentir raiva, resignação, medo, vergonha,
culpa, alegria, excitação ou um sem-número de emoções. Não existe uma forma
correta e exclusiva de sentir, mas o importante é conservar o sentimento. Não
importa como você se sinta, não fuja, porque, ao se comprometer com o processo
de recuperar os aspectos rejeitados, você está dizendo ao Universo que está
pronto para ser inteiro.
fonte:Universo Natural
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