segunda-feira, 28 de novembro de 2016

PÂNCREAS A GLÂNDULA MAIS VOLUMOSA DO SISTEMA DIGESTIVO



 Medicina Tradicional Chinesa
Baço/Pâncreas


Conceito da Medicina Chinesa: Baço + Pâncreas - uma visão conjunta

O sistema Pi (Baço) tem como função produzir a transformação e transporte dos alimentos para serem absorvidos, por isso exerce papel importante na formação de Xue (Sangue) e de Qi, ainda mantém o Xue dentro dos vasos sangüíneos impedindo os extravasamentos, domina as carnes e os músculos, abre-se na boca e manifesta-se nos lábios, responsável pelo paladar, abriga o Yi (Intenção) e sua emoção é a preocupação.

 


DOENÇA: PÂNCREAS
CAUSA: ABRIR-SE PARA A VIDA E AS PESSOAS, EXTRAINDO O MELHOR DA SITUAÇÃO, ALEGRIA E DESCONTRAÇÃO EM VIVER

Depois do fígado, o pâncreas é a glândula mais volumosa do sistema digestivo. Sua função mista produz tanto enzimas digestivas quanto o hormônio da insulina, que é lançado para a corrente sangüínea.



 Como todas as glândulas, o pâncreas depende das condições emocionais e psicológicas da pessoa, fatores responsáveis por seu bom ou mau funcionamento. A disposição do indivíduo em aceitar com doçura as coisas que ocorrem em seu meio é a condição básica para um perfeito funcionamento do pâncreas. O ser que se desencantou com tudo à sua volta vive hoje numa recusa em acatar atitudes e fatos, permanecendo indiferente ao que estejam fazendo. Essa perda de vitalidade se reflete na dificuldade de assimilação de proteínas pelo organismo.

As proteínas estão presentes em grande quantidade nos alimentos orgânicos, carnes e vegetais. A absorção das proteínas representa uma abertura para acatar aquilo que advém das pessoas, bem como aproveitar o que de melhor elas nos trazem. Aquela pessoa que não digere nem assimila satisfatoriamente as proteínas demonstra-se desconfiada das intenções dos outros.



A carência de proteína resulta em perda de vitalidade física, expressando a falta de motivação para agir diante das contrariedades. Essa pessoa passa a ver a vida com acentuada desconfiança, pessimismo e amargura, chegando a perder a própria alegria de viver, como veremos mais adiante, na diabetes. Esse estado em que se encontra termina por reduzir a secreção pancreática. Essa insuficiência também é decorrente das críticas guardadas para si e nunca externadas.



Como vimos até aqui, absorver alegremente os acontecimentos de nosso meio constitui-se em fator fundamental para um perfeito funcionamento do pâncreas. Para que isso ocorra, o humor passa a ser ferramenta de base para se tirar proveito de situações contrárias.



Encarar os desafios com alegria favorece um maior fluxo de vida, suavizando complicações do dia-a-dia. Aquele que não se permite contagiar pelo negativismo ou derrotismo dos que o cercam retira sempre o melhor que a vida pode lhe proporcionar.



O otimismo, enfim, regula a função metabólica do pâncreas, resultando em saúde e vitalidade física. Ao contrário, o pessimismo é o "pivô" da redução nas funções pancreáticas.



O pessimista, com sua visão de derrotas, age como se a vida conspirasse contra ele. Comporta-se como se as pessoas à sua volta quisessem apenas tirar proveito da situação para fins próprios. Tem certeza de que nada do que possa acontecer poderá lhe servir para a sua realização pessoal. É desconfiado, sente-se sempre lesado em qualquer situação e freqüentemente acha-se perseguido.



Para uma clara idéia a respeito da distinção entre o otimista e o pessimista, nada melhor que o exemplo do bolo: alguém chega e encontra um pedaço de bolo sobre a mesa. Se for otimista, dirá: "Que bom! Fizeram um bolo hoje e se lembraram de mim!"; se for pessimista, não deixará por menos, dirá logo: "Deixaram só isso? Só porque eu saí e cheguei mais tarde, fizeram bolo e já comeram quase tudo".



Quase todos os distúrbios do pâncreas são difíceis de ser diagnosticados. A razão disso se deve à sua posição bastante oculta, aos quadros tão variáveis e a uma evolução silenciosa.



 Assim, as pessoas que persistem em atitudes comprometedoras que correspondem aos padrões metafísicos das disfunções pancreáticas enganam-se achando que têm suas razões para serem ou agirem daquela maneira.



Essa percepção errônea vem do fato de que aquilo que sentem acaba acontecendo. No entanto, visto que criamos tudo aquilo em que acreditamos, elas se sentem meras vítimas de suas próprias crenças.



A mente, associando acontecimentos atuais com situações dolorosas do passado, provoca grande desconforto no presente. Essa associação pode ser consciente ou inconsciente. A partir do momento em que se passa a entender o real significado do humor e do otimismo, o indivíduo é levado a abandonar os conceitos do passado, que nada têm a ver com as situações do presente, e a vivenciar livremente as novas experiências de sua vida.



Apesar de se parecerem ou acabarem efetivamente num desfecho indesejável, essas situações apenas compartilharam de um mesmo cenário recriado por nossa mente, com base única em seus registros secretos. Isso acontece para que possamos absorver delas o melhor, aprendendo a conviver com aquele tipo de experiência. Enquanto esse aprendizado não for satisfatório, continuaremos a deparar com seguidas situações que venham a nos recordar fatos passados, em sua maioria mal resolvidos.



 Poderemos, então, ter a chance de atuar de uma maneira diferente da qual antes atuamos, colhendo desta vez resultados melhores, encerrando um ciclo de experiências. Use sua capacidade de renovação e seja novo a cada instante de sua vida. Fique com o melhor dos acontecimentos já vivenciados, não trazendo para o presente as marcas de um passado que você não soube aproveitar ou sobre o qual você não soube atuar. Bastando tão-somente deixar fluir os potenciais latentes na alma, seremos novos a cada instante, construindo finais felizes em todos os novos ciclos que se abrirem na vida.

DOENÇA: DEPRESSÃO NO PÂNCREAS
CAUSA: A DEPRESSÃO É UM QUADRO PSICOLÓGICO QUE ACOMPANHA AS PRINCIPAIS DOENÇAS PANCREÁTICAS

Os desvios da função pancreática têm relação direta com as síndromes depressivas. O depressivo apresenta baixa auto-estima, apatia e desânimo quando a depressão é mais leve, revela-se quieto, infeliz, pessimista, com sentimento de inadequação e autodepreciação.



É incapaz de tomar decisões, preocupando-se demais com seus próprios problemas. Na depressão mais profunda, toda experiência é acompanhada por sofrimento mental, melancolia, desânimo, fadiga, insônia, dificuldade de decisão e concentração, chegando ao desespero nas situações mais agudas.



 O depressivo se sente rejeitado. E carente de afeto, apesar de alguns se mostrarem frios nas relações. Essa frieza é seu mecanismo de defesa para não se machucar ainda mais pelas relações afetivas.



A superproteção e a expectativa vivenciada durante a infância são agravantes para a manifestação da depressão no adulto. Em momentos que requeiram decisões, essa pessoa pode facilmente entrar em depressão.



As crianças não estão isentas de depressão, sobretudo quando se sentem desamparadas e rejeitadas. Nessa condição, fazem conceitos negativos de si mesmas, considerando-se "tolas", "medíocres", "ruins" ou "fracassadas". Podem também sofrer de insônia, sono exagerado, dores de cabeça, mal-estar e perda de apetite. Necessitando de estímulo e encorajamento, podem passar por preguiçosas. As crianças deprimidas geralmente são encontradas em famílias separadas, onde há ausência dos pais.



O problema pode ocorrer também quando há morte de um deles, ou quando um deles retira seu interesse pela criança. Uma vez que o estado depressivo tem relação direta com problemas no pâncreas, vejamos as características específicas de algumas das principais doenças que afetam esse órgão.

DOENÇA: PANCREATITE
CAUSA: RAIVA, FRUSTRAÇÃO E AMARGURA

Pancreatite é a inflamação do pâncreas, apresentando-se na forma aguda e crônica. No caso agudo, ela pode ser hemorrágica, causando intensas dores abdominais e vômitos.



O indivíduo portador de pancreatite não costuma expressar sua agressividade. Temendo enfrentar os obstáculos que possam surgir, recusa-se a externar sua frustração por não ter recebido da vida e dos outros aquilo que foi idealizado em seu mundo interno. Essa força destrutiva acaba sendo usada contra si, fazendo com que ele se torne amargo, pessimista e mal-humorado. Simultaneamente a esse estado interno, o pâncreas apresenta uma inflamação. Possuem tendências a serem dramáticas, tudo que acontece à sua volta é motivo para um grande dramalhão.


A raiva, juntamente com a frustração e a amargura, é a raiz da pancreatite. Na mesma proporção em que a pessoa nega o lado dócil da situação, ela interfere nas funções pancreáticas, dificultando o metabolismo dos nutrientes alimentares associados à doçura.



Quem sofre de pancreatite vive um estado de depressão profunda, sentindo-se rejeitado e mal-amado. Acredita que o mundo conspira contra ele, tornando-se impertinente e desconfiado. A pancreatite aguda apresenta sintomas de dor e desconforto abdominais. A irritação da pessoa com as coisas desagradáveis chega a tal ponto que ela termina por perder a capacidade de perceber as coisas boas ou as vantagens de uma situação. Acaba sua habilidade em transformar o que a incomoda nos outros ou nas situações. Torna-se insensível e amarga. Recusa-se a ver as atitudes agradáveis dos outros e as manifestações de afeto, apenas para não se machucar novamente nas relações interpessoais. Esse comportamento tem relação direta com a presença de pus e a mortificação dos tecidos pancreáticos.



A pancreatite aguda pode ser hemorrágica, geralmente levando à presença de sangue oculto nas fezes. Interpretado pela metafísica, esse quadro revela o quanto a pessoa se perdeu, deixando de fazer uso de um estado de espírito alegre e bem-humorado. Na pancreatite crônica, pode-se observar a preocupação da pessoa em exagerar no humor, satirizando negativamente uma situação. Costuma fazer uso exagerado do álcool para escrachar suas frustrações, busca destruir aquilo que não admite na vida. Essa atitude de descontrole mostra sua dificuldade em transformar a doçura da situação em motivação e energia para se impor e conquistar seu espaço na vida, sendo próspero e bem-sucedido.



Na pancreatite crônica ocorre um aumento do tecido que reveste parte do pâncreas, causando a destruição das ilhotas que produzem a insulina. A destruição dessas ilhotas reduz a secreção de insulina e causa intolerância à glicose. Paralelamente a esse quadro clínico, observa-se que a pessoa abomina tanto a sua alegria quanto a dos outros. Aqueles que se mostram alegres estariam "rindo da situação", e isso é motivo ainda maior para sua raiva.

fonte:portalarcoiris.ning.com
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