O Pai Nosso e os Chakras
Dedico-me, agora, a todos vós,
estudantes de todas as escolas do mundo, que buscais a Verdade. Atentai para o
que vos vou dizer. Gravai-o em vossas mentes e em vossos corações. Jamais
esquecei que:
A oração dominical dada por Jesus
o Cristo ao mundo tem sete petições e cada uma delas procura desenvolver,
purificar e despertar um centro dentro do corpo-templo do EU SOU. Essa oração
encerra as mais poderosas palavras sagradas do Verbo. É preciso, no entanto,
saber utilizá-las, pensar nelas, meditar sobre elas e vocalizá-las com toda a
pureza de aspiração.
A oração dominical é uma ponte
entre o homem e o Deus Intimo. Escutai, amados aspirantes, o que disse Jesus
com relação à oração, invocação e petições ao Deus Intimo. Antes de iniciar as
citações, devemos recordar o que estudamos na obra “As Chaves do Reino
Interno”, ou seja, que o Céu está na cabeça do homem e que o Inferno repousa no
inferior de seu ventre, aonde pululam os desejos de baixa vibração e aonde mora
o Inimigo Secreto.
Após esta pequena advertência já
podemos tomar do capítulo sexto do Evangelho de São Mateus e ler a partir do
versículo quinto, que diz:
“E quando orardes, não sejais
como os hipócritas, que gostam de orar de pé, nas sinagogas, ou nos cantos das
praças públicas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo, que eles
já receberam seu galardão. Tu, no entanto, quando orares, entra em teu quarto
(em teu mundo interno) e, fechadas as portas (de teus sentidos, para que tua
atenção não seja perturbada pelo mundo externo), ora ao Pai (o Intimo) que vê
todas as coisas ocultas e te recompensará. E, quando orares, não fales muito,
como os gentios, que pensam que por muito falarem serão melhor ouvidos. Pois
não quereis assemelhar-vos a eles, porque vosso Pai sabe daquilo que precisais,
antes que Lhe seja pedido. Assim deveis orar:”
“Pai Nosso” (todos somos Seus
filhos);
“Que estás nos Céus” (no mais
alto, puro e divino de nosso corpo, em nosso centro coronário que irradia mil
luzes de Tua divindade, luzes de amor, de fé, de esperança, etc);
“Santificado seja o Teu nome” (em
nosso centro frontal e, assim, teu selo divino, tua luz inefável, emanará de
nossa testa e assim estará o homem revelado pela sua santidade);
“Venha a nós o Teu Reino” (venha
a nós o reino do Teu Verbo, a nosso Centro Laríngeo, para que sejamos criadores
de todo o sublime e de todo o elevado por meio da palavra);
“Faça-se a Tua vontade, tanto na
Terra, como no Céu” (em nosso coração, ou Centro Cardíaco, que une os três
centros superiores com os três inferiores. Que a vontade do Intimo guie os
pensamentos e os desejos do coração para que eu execute a Tua obra);
“O pão nosso de cada dia dá-nos
hoje” (o poder energético que alimenta nosso plexo solar, dando-nos a cada
momento dele para podermos servir e servir-Te na obra);
“E perdoa nossas dívidas, assim
como perdoamos a nossos devedores” (porque nosso Plexo Esplênico é o depósito
de nossos erros. Desse plexo fazemos emanar ódio e rancor, cólera e inveja.
Perdoamos os erros cometidos por nossos irmãos contra nós e o perdão é como a
água que limpa toda sujeira e impureza);
“Ilumina-nos no Caminho do Bem e
ajuda-nos a triunfar sobre a tentação, para livrar-nos de todo Mal” (e não,
como erroneamente se reza, “não nos deixeis cair em tentação”, porque o Deus
Íntimo jamais nos deixa cair em tentação se não o quisermos, se não a
buscarmos. Foi-nos revelado que, numa luta que era travada no mundo interno,
enquanto o Iniciado rezava o Pai-Nosso, ele prosseguiu triunfante até chegar a
essa frase: Não nos deixeis cair em tentação. Sentiu, então, que um precipício
abria-se embaixo de seus pés, aonde precipitou-se junto com seu corpo físico,
acordando muito agitado.” O Mestre recomendou que ele modificasse a frase. As
tentações chegam a nós a partir do Plexo Fundamental, aonde mora o Inimigo
Secreto, autor e inspirador de todo Mal);
“Porque Teu é o Reino, o Poder e a Glória,
AMEN “.
(Esta última frase, selada pelo
mantra AMEN, é uma invocação à Trindade Íntima que está representada por três
átomos na cabeça: Pai-Mãe e Filho ou Pai, Filho e Espírito Santo).
Trecho extraído do livro “A Magia
do Verbo ou O Poder das Letras”, de Jorge Adoum.
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