COMO OS PENSAMENTOS, EMOÇÕES E
SENTIMENTOS CRIAM A NOSSA VIDA
Nós manifestamos, criamos e
vivemos aquilo que somos conscientes de ser. Mas o que é essa consciência, esse
estado de ser e como posso fazer para viver a vida que eu realmente quero?
Este estado de ser é formado pelo
que pensamos + pelo que sentimentos + pelas nossas ações e reações = pensamento
+ sentimento + ação = vibração = assinatura energética.
Os pensamentos sempre levarão as
mesmas escolhas, as mesmas escolhas sempre levarão a um padrão de
comportamento, este padrão de comportamento levará às semelhantes experiências,
as experiências produzirão as mesmas emoções, e as mesmas emoções sempre levarão
aos mesmos pensamentos.
Pronto, aí está formado um ciclo
que é o responsável pela sua assinatura vibracional, e é a sua assinatura
vibracional que convoca todos os seres cooperativos do Universo para entrarem
na sua experiência, que influencia todos os átomos do nosso mundo.
Em termos muito simples, os
pensamentos e sentimentos perpetuam o estado de ser, e este estado de ser gera
os comportamentos criando uma realidade condizente, adequada a essa frequência
de vibração.
Então, se quisermos mudar algum
aspecto da nossa realidade, temos de encontrar novas formas de pensar, sentir e
agir; temos de ser diferentes no que se refere às nossas reações às
experiências. Temos que nos tornar outra pessoa. Temos de criar um novo estado
mental, temos que observar um novo desenlace com essa nova mente.
Há um número infinito de
potenciais assinaturas eletromagnéticas – para a genialidade, para a riqueza,
para a liberdade, para a saúde – que já existem como padrões de frequências de
energia.
Segundo a neurociência, a
definição de mente é o cérebro em ação, estamos constantemente reproduzindo o
mesmo nível mental, trazendo à mente quem pensamos ser em relação ao mundo
exterior. Olhamos para a nossa realidade com uma mente igual a essa mesma
realidade, o que nos leva a fazer colapsar ondas infinitas de probabilidades do
campo quântico para acontecimentos que refletem a mente por nós utilizada para
viver a nossa vida, ou seja, resumindo, criamos mais do mesmo.
O nosso cérebro é um registo
completo do nosso eu passado e a mente é o produto da sua consciência, em certo
sentido, estamos sempre pensando no passado. Ao respondermos com o mesmo
hardware cerebral correspondente às nossas memórias, criamos um nível mental
idêntico ao passado, porque o cérebro dispara automaticamente circuitos já
existentes para refletir tudo o que já conhecemos, já vivemos e conseguimos por
isso prever. Desta forma e de acordo com a lei quântica, o nosso passado está a
tornar-se o nosso futuro.
Reflita comigo o seguinte: quando
você pensa em função das suas memórias, você só consegue criar experiências
passadas. É como se tudo o que é conhecido na sua vida fizesse o seu cérebro
pensar e sentir-se de maneiras que lhe são familiares e confortáveis, criando
dessa forma desenlaces reconhecíveis e reafirmando constantemente a sua vida
tal como a conhece. E como o seu cérebro é igual ao seu ambiente, todas as
manhãs, os seus sentidos ligam-no à mesma realidade e iniciam o mesmo fluxo de
consciência. Toda a sua rotina o liga ao seu eu do passado, toda a informação
sensorial (ver, cheirar, ouvir, sentir e saborear) o faz pensar de forma igual
a tudo o que lhe é familiar.
Vamos lá, vamos exemplificar para
ficar claro:
Dormimos na mesma posição na
cama, escovamos os dentes da forma habitual memorizada (usando a mão direita ou
a mão esquerda), tomamos banho lavando as partes do corpo na mesma sequência e,
da mesma forma, seguindo uma rotina automática. Depois, nos arrumamos para
ficarmos parecidos com a imagem que as pessoas esperam de nós, costumamos comer
o mesmo tipo de alimento no café da manhã, dirigimo-nos para a nossa atividade
profissional usando o trajeto rotineiro. No emprego, executamos as tarefas com
que estamos familiarizados. E assim por diante, até o final do dia, dia após
dia, com pouquíssimas alterações.
E o nosso cérebro terá sofrido
alguma mudança durante este período? Como podemos esperar que alguma coisa nova
aconteça na nossa vida, quando temos os mesmos pensamentos, executamos as
mesmas ações e sentimos as mesmas emoções todos os dias? Agora é possível
entender, como reproduzimos, dia após dia, o mesmo nível mental.
Segundo o princípio da
neurociência chamado Lei de Hebb, quando ativamos repetidamente as mesmas
células nervosas, sempre que se ligam, é mais fácil para elas voltarem a disparar
em uníssono, esses neurônios desenvolvem uma relação de longo prazo. Isso
significa que, quanto mais estes grupos de neurônios disparam, mais essas redes
de neurónios se ligam entre si, formando rotas de atividade estáticas.
Por isso, se continuarmos a ter
os mesmos pensamentos, a fazer as mesmas coisas e a sentir as mesmas emoções,
começamos a criar ligações no cérebro até termos um padrão finito, o reflexo
direto da nossa realidade finita. Consequentemente, será mais fácil e mais
natural reproduzirmos o mesmo estado mental a cada momento. Este ciclo faz com
que o cérebro, e a seguir a mente, reforcem ainda mais a realidade particular
que é o nosso mundo exterior.
Os nossos pensamentos tornam-se
igual às condições da nossa vida, e nós, na qualidade de observadores
quânticos, criamos uma mentalidade que se limita a reafirmar essas
circunstâncias na nossa realidade. Estamos simplesmente reagindo ao mundo
exterior, conhecido e imutável, estamos no piloto automático.
E como podemos mudar isso?
A maioria de nós está agindo com
os padrões mentais dos nossos ancestrais. Acreditamos guiar a nossa vida de
acordo com os nossos pensamentos. Acreditamos estar afirmando as nossas
intenções e criando novas possibilidades, mas, na verdade, estamos apenas reciclando
situações conhecidas, velhas e confortáveis, de reflexos condicionados e
comportamentos automáticos, a maioria dos quais assumimos até por volta dos 7
anos de idade, continuaremos reagindo a padrões que escolhemos antes que
tivéssemos inteligência suficiente para decidir com sabedoria o que era melhor
para nós.
A maioria dos pensamentos que
assumimos como nossos, na verdade, são crenças que recebemos dos outros de
forma quase imperceptível e sem nenhum questionamento. Assim corroemos os
nossos pensamentos positivos em nome da nossa velha programação
desencorajadora.
Então, vamos ao processo de
efetiva mudança!
Ao ter novos pensamentos,
começamos a modificar o nosso comportamento para que possamos agir de maneira
diferente. Em seguida, quando alteramos as nossas ações e os nossos
comportamentos típicos rotineiros, acontece alguma coisa diferente do habitual,
que produzirá uma nova experiência.
A maioria das pessoas tentam
criar uma nova realidade a partir da mesma personalidade, é como se fosse chegar
ali e não sair daqui. Isso nunca funciona! Deve ocorrer uma transformação numa
nova pessoa, com novos pensamentos, novos sentimentos, que traduzirão numa nova
assinatura vibracional.
As pesquisas mais recentes em
neurociência atestam que você pode mudar o seu cérebro simplesmente pensando
diferente, que você pode começar a selecionar novas possibilidades existentes
no campo quântico e, emocionalmente, integrar aquela realidade futura, em um
grau tão intenso que o seu corpo como sendo o seu subconsciente começa a
acreditar que está vivendo naquela realidade futura no momento presente,
coloque cores, ouça as pessoas conversando com você, coloque movimento, ação,
viva já aquilo que você almeja – tenha lembranças do futuro, um termo criado
por Neville Goddard que por si só já traduz todo o significado desta
experiência.
Relaxe e deixe a experiência
encontrá-lo e virá da maneira que você menos espera, que o surpreenderá e não
deixará nenhuma dúvida do que você fez internamente produziu um efeito no mundo
externo; quando você correlacionar o que você fez dentro de você com o que
aconteceu externamente você prestará atenção no que fez, da forma que você fez
e você fará isso novamente – isso se chama capacitação humana.
Não existe uma só pessoa neste
planeta que seja tão especial que possa ser excluída desta equação.
Glauce Simionato
Fonte: O Segredo
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