Julgar uma pessoa não a define…
define você!
Se não queremos que façam o mesmo
com nós, não deveríamos julgar os demais sem um conhecimento prévio. Os
prejuízos, ás vezes, podem fazer com que fiquemos sem conhecer pessoas
maravilhosas.
Julgar os demais está na moda.
Bom, de certo modo, é algo que todos nós fazemos quase que inconscientemente.
Formamos opiniões principalmente
do que nos rodeia, porque assim mantemos certo controle sobre cada aspecto sob
uma etiqueta.
“Isso é bom, isso é ruim, essa
pessoa eu posso confiar, desta outra melhor me afastar…”
É muito comum cair nos
estereótipos e nestas histórias construídas antes do tempo, antes de um
aprofundamento maior do que temos na nossa frente, antes de fazer um esforço e
nos colocarmos na pele do outro.
Fica claro que nem todo mundo age
desta maneira, que existem aqueles que evitam opiniões porque não desejam ser
julgados pelos demais, e isso é o que deveríamos colocar sempre em prática,
para construir assim uma sociedade mais harmônica e tolerante.
Convidamos você a refletir sobre
isso neste artigo.
Julgar, uma arma de dois gumes na
qual não devemos cair
Somente por hoje, não julgue;
somente por hoje deixe que seu olhar observe o mundo com calma e sem
preconceitos, e se limite a “ser” e a “deixar ser”.
Seria, sem dúvidas, ideal que
todos nós tentássemos praticar estes simples conselhos diariamente. Deste modo,
nossas relações seriam mais respeitosas e criaríamos menos conflitos.
Agora veja bem, o problema
essencial é que nosso cérebro social se rege muitas vezes pela necessidade de
obter uma informação muito rápida sobre as coisas e pessoas.
Classifica toda a informação e
estímulos em categorias, e estas se relacionam, por outro lado, com nossa
personalidade e experiências passadas.
– Um exemplo: quando você ia ao
colégio havia uma professora que o tratava mal e que tornou seus anos de escola
um pequeno “inferno”.
Hoje, você continua lembrando de
sua expressão, seu rosto e sua voz, de modo que, quando você encontra outra
mulher parecida com a professora, projeta sobre ela uma alta repulsa.
– Muitas de nossas experiências
prévias e inclusive aspectos de nossa personalidade, farão com que rotulemos
todos aqueles que nos rodeiam de acordo com regras próprias que nem sempre se
ajustam à realidade.
Por isso o ato de “não julgar”,
de nos aproximarmos das pessoas sem emitir nenhuma opinião precipitada requer,
principalmente, um esforço de calma e paciência.
Obriga-nos a controlar aquele
“botão automático” que nosso cérebro aperta na hora de rotular tudo o que vê.
Seja sábio: se você julga, também
o estarão julgando
Se você evita se relacionar com
seus vizinhos porque são de outra raça ou pertencem a outra cultura, na
verdade, cada preconceito que você emite o estará definindo. Definem você como
uma pessoa racista e com a mente fechada.
O homem que julga uma mulher
somente pela medida de sua saia, também está julgando a si mesmo, ao seu
machismo.
– Cada vez que criamos uma
opinião sobre alguém, é ideal colocar em prática um exercício de reflexão. Por
que penso assim? Por que digo, por exemplo, que não vou gostar desse menino
porque usa calças roxas e tem uma tatuagem?
– Seja sábio, aja com calma, com
comedimento e equilíbrio e tente ver as coisas de forma neutra até que não as
viva você mesmo, até que seja conhecedor de cada detalhe e de cada aspecto para
julgar com mais certeza. Nunca antes.
Não se baseie em trivialidades na
hora de julgar, baseie-se em realidades
É importante enfatizar aqui que
todos nós temos direito de manter e defender nossos próprios julgamentos sobre
tudo o que nos cerca. Mas veja bem, os julgamentos devem estar baseados em
realidades, nunca em trivialidades.
Quando conhecer uma pessoa
profundamente, você já disporá da sabedoria que somente a experiência pode dar,
saberá se esta pessoa nos agrada ou não, se se ajusta ou não as nossas
expectativas.
– Temos que saber que quem gosta
de se basear somente em trivialidades na hora de julgar estará perdendo coisas
maravilhosas da vida.
– Se você julga seu companheiro
de trabalho de antipático, pode ser que você esteja perdendo a oportunidade de
conhecer alguém excepcional.
– Quem julga um país ou
determinada cidade como suja, perigosa ou pouco moderna, é possível que esteja
perdendo a melhor experiência de sua vida ao se negar a conhecer um lugar que
possa ser ruim. Permita-se ir com a mente mais livre, sem preconceitos.
As melhores coisas, as melhores
pessoas, em certos casos, estão disfarçadas com carapuças tão normais que nos
despistam.
Somente quem se aproxima sem
julgar e com o coração aberto será digno de conhecer aspectos realmente
apaixonantes daqueles que nos rodeiam.
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