Tudo aquilo que nasce morre e tudo que morre nasce
novamente, portanto tudo é eterno. Dentro dos mundos compostos por energia
densa (matéria), todas essas formas de vidas passam por estágios marcados pelo
ciclo de nascimento, amadurecimento, ápice energético, degeneração e morte. Tudo
começa de baixo e segue uma curva ascendente que, ao atingir o seu pico máximo,
entra em declínio e posterior morte.
Para que algo possa nascer alguma coisa tem que morrer, e
para que algo possa morrer alguma coisa tem que nascer. Não existe vácuo no
Universo e todos os espaços liberados são preenchidos automaticamente pela
inteligência que rege esse sistema.
Com base nisto, você deve entender que em sua vida isto não
pode ser diferente, pois você foi criado pelo Universo e vive dentro dele de
acordo com as leis dele. Aceitar isso ou não é uma decisão sua. É seu direito
ir contra uma lei, mas ela não deixará de estar vigente somente pelo fato de
você concordar com ela ou não. Porém, a resistência à ela acarretará numa série
de problemas que variam de caso para caso e de intensidade para intensidade.
Não se trata de castigo ou punição divina, ocorre que você não pode alterar uma
lei porque ela não foi criada por você, mas foi criada para você.
Nada pode permanecer estático na existência. É preciso
aceitar o fato das coisas terem um começo, um meio e um fim. Não perca tempo
tentando sustentar algo que não pode mais ser sustentado e liberte aquilo que
precisa ser libertado, pois somente desta forma você estará abrindo o espaço
necessário para receber o novo.
É necessário fechar todas as portas pelas quais você passa,
certificando-se que elas realmente foram fechadas, pois somente desta forma
aquelas que estão adiante poderão ser abertas de acordo com os passos que você
mesmo dá em direção à elas.
Fechar as portas significa perdoar, agradecer e libertar,
deixando de lado os dramas pessoais desencadeados pelos demasiados apegos tão
comuns na sociedade humana.
Diogo Beltrame.
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