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domingo, 23 de julho de 2017

Tudo aquilo que nasce morre e tudo que morre nasce novamente

Tudo aquilo que nasce morre e tudo que morre nasce novamente, portanto tudo é eterno. Dentro dos mundos compostos por energia densa (matéria), todas essas formas de vidas passam por estágios marcados pelo ciclo de nascimento, amadurecimento, ápice energético, degeneração e morte. Tudo começa de baixo e segue uma curva ascendente que, ao atingir o seu pico máximo, entra em declínio e posterior morte.

Para que algo possa nascer alguma coisa tem que morrer, e para que algo possa morrer alguma coisa tem que nascer. Não existe vácuo no Universo e todos os espaços liberados são preenchidos automaticamente pela inteligência que rege esse sistema.

Com base nisto, você deve entender que em sua vida isto não pode ser diferente, pois você foi criado pelo Universo e vive dentro dele de acordo com as leis dele. Aceitar isso ou não é uma decisão sua. É seu direito ir contra uma lei, mas ela não deixará de estar vigente somente pelo fato de você concordar com ela ou não. Porém, a resistência à ela acarretará numa série de problemas que variam de caso para caso e de intensidade para intensidade. Não se trata de castigo ou punição divina, ocorre que você não pode alterar uma lei porque ela não foi criada por você, mas foi criada para você.
Nada pode permanecer estático na existência. É preciso aceitar o fato das coisas terem um começo, um meio e um fim. Não perca tempo tentando sustentar algo que não pode mais ser sustentado e liberte aquilo que precisa ser libertado, pois somente desta forma você estará abrindo o espaço necessário para receber o novo.

É necessário fechar todas as portas pelas quais você passa, certificando-se que elas realmente foram fechadas, pois somente desta forma aquelas que estão adiante poderão ser abertas de acordo com os passos que você mesmo dá em direção à elas.

Fechar as portas significa perdoar, agradecer e libertar, deixando de lado os dramas pessoais desencadeados pelos demasiados apegos tão comuns na sociedade humana.

Diogo Beltrame.

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