Todos nós aprendemos um dia que o
cérebro é o centro de controle do nosso corpo. É do cérebro que o nosso corpo
recebe os sinais que regulam as funções vitais, como a respiração, a digestão e
os batimentos cardíacos. A química que atua em nosso corpo também é regulada
pelo cérebro.
Sabemos também que cada indivíduo
é diferente do outro, e cada um tem variações em sua saúde e no funcionamento
da química cerebral. É dito que uma pessoa que sofre de depressão, por exemplo,
tem níveis baixos de determinados hormônios. Os médicos receitam remédios que
suprem essa carência e corrigem o problema, mas quem já se perguntou por que o
cérebro daquele indivíduo não está produzindo tal química espontaneamente?
Só agora a ciência está começando
a entender que o cérebro não trabalha sozinho. O cérebro só manda sinais para o
corpo porque ele mesmo recebe sinais vindos do coração. E esses sinais não são
químicos, mas sim eletromagnéticos.
Assim como o nosso planeta, nosso
corpo também possui um campo eletromagnético. Cada órgão do nosso corpo produz
um campo eletromagnético, e o coração é o principal deles. E são os sentimentos
que regulam os campos elétrico e magnético do nosso coração.
Quando temos um sentimento de
bem-estar e paz, esses são um tipo de sinal que diz ao nosso cérebro que
vivemos num mundo seguro, e portanto não precisamos nos preocupar em lutar ou
nos defender. Então o cérebro é capaz de liberar a química que sustenta a vida,
gerando um sistema imunológico forte e o crescimento, por exemplo.
Quando temos um sentimento de
medo, o cérebro “desliga” a parte que promove um sistema imunológico forte e
entra no modo de luta e defesa, cuja química é de altos níveis de cortisol e
adrenalina.
Tudo está ligado ao modo como nos
sentimos em nosso coração. As mais recentes descobertas dizem que as células do
coração são como as do cérebro e formam uma rede neural, e que, assim como o
cérebro, o coração guarda memória.
A ciência começou a entender esse
fato após um incidente que ocorreu em um transplante bem-sucedido de coração. A
cirurgia foi um sucesso, a mulher que recebeu o coração acordou, disse que
estava com fome e começou a pedir por comidas muito específicas que ela nunca
tinha comido, mas estava desejando fortemente.
Uma investigação revelou que o
jovem que doou o coração adorava comer tais pratos. Os médicos acharam que era
coincidência, mesmo assim deram início a um estudo e descobriram que isso
ocorre com muita frequência. Quando um órgão – especialmente o coração – é
transplantado, o receptor começa a apresentar características que eram do
doador. Por esses estudos, os cientistas sabem hoje que o coração realmente
guarda memória.
Outro caso muito interessante foi
de uma mulher que foi assassinada e teve seu coração doado e transplantado para
outra mulher. A receptora começou a ter pesadelos, o mesmo sonho repetido noite
após noite, muito detalhado e preciso, sobre o assassino que tinha tirado a
vida da doadora. Os pesquisadores fizeram uma investigação e acabaram descobrindo
o assassino, que foi então condenado.
Sim, existe uma rede neural, um
“cérebro” dentro do coração. A ciência hoje fala de “Inteligência do Coração” e
está conduzindo vários estudos sobre como podemos utilizar essa inteligência
para construirmos uma saúde melhor, e até mesmo um mundo melhor, onde os
relacionamentos entre pessoas, empresas e governos tenham como base os
sentimentos e não apenas a razão, como tem sido nos últimos anos.
Enquanto a ciência estuda, cabe a
nós fazermos a nossa parte, seguindo aquilo que o nosso próprio coração diz,
nutrindo bons sentimentos com relação a nós mesmos, ao próximo e ao mundo ao
nosso redor.
fonte:prosperamente.com.br
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