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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O BAMBU -SÍMBOLO DO REIKI

 

O BAMBU – SÍMBOLO DO REIKI

O BAMBU O bambu foi no Japão um dos elementos principais da pintura da época Sung (8ª dinastia). Ali, a pintura do bambu tornou-se não apenas uma arte, mas um exercício espiritual. Junto com o pinheiro e a ameixeira, o bambu serve para afugentar as más influências, como também é considerada uma planta de bom augúrio. As artes marciais japonesas e chinesas o usam como arma, acima de tudo para fortalecimento do espírito, traçando paralelos entre suas características principais como resistência e flexibilidade, afinal ele se verga ao vento, mas não se parte ou é arrastado por ele. Sua retidão inigualável, sua resistência e inteireza, assim como seu elan disposto em direção ao céu e o espaço vazio entre seus nós, que para os budistas simboliza a vacuidade do coração, fazem do bambu o símbolo perfeito do Reiki, conforme podemos notar nos logotipos da “Reiki Alliance” e de outras entidades ligadas a esta milenar arte de curar.

A HISTÓRIA DO BAMBU
Por Luciano Gomes Marinelli (baseado na lenda chinesa do bambuzal)
O senhor das terras do leste foi ter uma conversa com o bambu.
Lá chegando, viu que ele era enorme, verde, forte e absoluto.
Ajoelhou – se perante o bambu mais forte, grosso e viçoso e disse em tom firme:
– Bambu, és meu amigo, meu irmão e meu aliado ?
– Sim, mestre !
– Bambu, eu preciso cortar a tua carne !
– Sim mestre, corte – me as folhas !
– Bambu, eu preciso cortar sua cabeça e pernas pois preciso de teu corpo !
– Se assim desejas, pode podar – me e arrancar – me do solo, meu senhor !
– Preciso agora dividi-lo ao meio e retirar os teus ossos !
– Pois bem, meu senhor, corte – me ao meio e retire de mim os elos e me deixe por inteiro, oco.
– Bambu, tu és forte e corajoso ? Tu és humilde ?
– Sim, mestre; e como sou ! Floresço, cresço rápido, faço com que o vento sussurre por entre minhas flores, sirvo de morada para alguns animais, e sinto que devo servir a vós!
– Pois bem, bambu. Quero a maior parte de você agora.
– Quero o seu coração!
– Mestre, já cortou a minha carne, separou meus membros, partiu – me e drenou minhas forças. Agora estou morto e vossa senhoria quer meu coração? Se é de sua vontade, que assim seja feito.
O mestre então, disse:
– Vou levar – te daqui, separar – te em pequenas partes e estendê-lo pelo vale. Você nunca mais verá teus amigos e ficará só, sujeito ao sol, a chuva e a ação do tempo.
O bambu emudeceu e a vontade do mestre foi cumprida.
O mestre uniu as partes do bambu, fazendo uma grande calha que levaria a água do rio até a parte que sempre era assolada pela seca.
Concluída a sua engenharia, meses depois o solo floria com variadas espécies de hortaliças, flores e frutos. O vale seco e triste, agora era lindo e cheio de vida.
O mestre, feliz, ajoelha – se então a calha feita com o bambu e diz:
– Meu amigo, entendeu agora porque eu precisava mais que tudo de seu coração?
O bambu que permaneceu calado durante os meses, agora cheio de felicidade, vendo que ali estava o seu coração junto com o de seu mestre, soube que sem ele nada daquilo possível.
Com o seu coração fez brotar vida e vida em abundância…

fonte: Núcleo de Meditação e Estudos do Portal Arco Íris
Apostila de Reriki nível I


7 VERDADES SOBRE O BAMBU
Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
_ Vovô, corre aqui!! Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou ,caiu com vento e com a chuva, e este bambu tão fraco continua de pé?
_ Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento.
O bambu nos ensina sete coisas.
Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você
precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus e na oração.
Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasçam outros a seu lado (como
no cooperativismo) . Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos.
Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita ,comunidade, o bambu não se permite criar
galhos.
Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” ( e não de eu’s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a DEUS que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto(Deus).
Essa é a sua meta.
Fonte: livro Buscando as coisas do alto.

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